Condenada por posse de uma pequena quantidade de óleo de haxixe, Griner foi retirada do centro de detenção em 4 de novembro, informou a equipe de advogados.
"Agora está a caminho de uma colônia penal", afirmaram os advogados Maria Blagovolina e Alexander Boykov em um comunicado.
A nota dos advogados explica que a Rússia envia as notificações de transferência de detentos por correio, o que pode demorar até duas semanas.
"Não temos nenhuma informação sobre sua localização atual nem seu destino final", acrescentam os advogados.
O caso de Griner provocou indignação nos Estados Unidos. O secretário de Estado, Antony Blinken, propôs à Rússia um acordo para a libertação da atleta, apesar das crescentes tensões com Moscou devido à invasão da Ucrânia.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, reiterou que o governo apresentou "uma oferta substancial" para resolver o caso.
"Cada minuto que Brittney Griner deve ar uma detenção injusta na Rússia é um minuto demais", afirmou em um comunicado.
"Como o governo continua trabalhando incansavelmente para garantir sua libertação, o presidente orientou a istração a pressionar seus captores russos para que melhorem seu tratamento e as condições que ela pode ser forçada a ar em uma colônia penal".
Griner, duas vezes medalhista de ouro olímpica e campeã da WNBA, estava na Rússia para jogar pelo clube de Yekaterinburgo, antes de retornar para a temporada da WNBA, onde defende o Phoenix Mercury.
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Algumas informações indicavam que Griner e outro americano detido na Rússia, Paul Whelan, poderiam ser trocados por Viktor Bout, um famoso traficante de armas russo condenado a 25 anos de prisão nos Estados Unidos.