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Colômbia registra terceira derrota consecutiva nas Eliminatórias e acende sinal de alerta

Carlos Cuesta e Richard Rios em Brasília
Carlos Cuesta e Richard Rios em BrasíliaEVARISTO SA / AFP
Frente ao Brasil na última quinta-feira (20), no estádio Mané Garrincha, em Brasília, a Colômbia teve o domínio durante grande parte do jogo, mas acabou prejudicada por um lapso isolado de concentração nos acréscimos, perdendo a partida por 2 a 1.

A Canarinho, acostumada a ear nas Eliminatórias anteriores, vem encontrando dificuldades na atual disputa. Contra a Colômbia, esse duro processo só encontrou alívio já nos acréscimos. Um resultado que deixa os gigantes sul-americanos próximos da Copa do Mundo.

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O apoio torcida foi imprescindível para os pentacampeões, que sempre tiveram um papel de liderança nesse tipo de torneio. No entanto, nos últimos tempos, o Brasil deixou de ser uma força dominante para ser ultraado por alguns de seus rivais.

Na 13ª rodada das eliminatórias, a Colômbia perdeu por causa de um lapso de concentração. Vinicius Jr. recebeu uma bola na lateral, cortou para dentro e disparou um chute venenoso contra Camilo Vargas. Foi uma dura derrota para os Cafeteros, que haviam empatado com um gol de Luis Díaz, aos 41 minutos do primeiro tempo. O Brasil saiu na frente, aos 6, com um gol de Raphinha, de longe o melhor da equipe da casa.

Três derrotas consecutivas

A Colômbia, em uma perspectiva diferente do Brasil, chegou à sua terceira derrota consecutiva nas Eliminatórias. Na última rodada dupla, a equipe perdeu em Montevidéu para o Uruguai e em Barranquilla para o Equador por uma margem mínima. O desempenho dos finalistas da Copa América está em baixa e seu técnico está causando discórdia entre alguns setores da torcida.

A partida em equilíbrio
A partida em equilíbrioFlashscore

As derrotas recentes nas Eliminatórias têm vários pontos em comum: primeiro, elas aconteceram nos últimos minutos do jogo. A falta de concentração ou o cansaço são fatores que afetaram os colombianos.

Em segundo lugar, Néstor Lorenzo, elogiado por mudar o sistema da Colômbia durante seus primeiros meses no comando do projeto, manteve uma formação que semeia dúvidas. No Brasil, Richard Ríos não fez sua melhor partida. Daniel Muñoz foi amplamente superado por um Vinicius Jr., que veio para esta Data FIFA sobrecarregado com a maratona de jogos do Real Madrid. James não teve nenhuma mudança de ritmo na reta final da partida. Córdoba parecia solitário, perdido, sem receber bolas de forma consistente.

O preparo físico da Colômbia
O preparo físico da ColômbiaFlashscore

Lorenzo repetiu a escalação da final da Copa América. Os adversários já conhecem seu método: Lerma rouba, Ríos e James distribuem; Córdoba vence pela força física. Muñoz e Jhon Arias são perigosos com espaço na defesa, e Luis Díaz é o jogador de destaque da equipe.

A lentidão das mudanças, retardadas apesar de haver sete alterações disponíveis (o choque de cabeça entre Alisson e Dávinson Sánchez permitiu isso), foi uma medida imprudente. O cansaço cobrou seu preço, e o técnico esperou demais para mudar o esquema.

A Colômbia tem espaço para melhorar e chegar à Copa do Mundo. No entanto, sua forma atual é bastante irregular.