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Atlético-MG e Botafogo fazem 1ª final brasileira de Libertadores entre técnicos gringos

Gabriel Milito e Artur Jorge buscam um título inédito
Gabriel Milito e Artur Jorge buscam um título inéditoEdson De Souza/Zuma Press/Profimedia e Jorge Rodrigues/AGIF/Profimedia
A final da Libertadores 2024 será um marco histórico para clubes brasileiros, protagonizado por Atlético-MG e Botafogo. A decisão continental deste sábado (30) colocará frente a frente dois times brasileiros treinados por técnicos estrangeiros, algo inédito.

O sucesso de Gabriel Milito, no comando do Atlético-MG, e de Artur Jorge, no banco de reservas do Botafogo, confirma uma tendência do futebol brasileiro nos últimos anos. Desde 2019, foram três conquistas de times do país com técnicos estrangeiros: Flamengo em 2019 (Jorge Jesus), e Palmeiras em 2020 e 2021 (Abel Ferreira).

Saiba tudo sobre a final da Libertadores

Das cinco finais brasileiras na história da Libertadores, porém, nunca houve um duelo entre treinadores estrangeiros. Apenas Abel Ferreira participou das decisões nacionais na competição continental. O técnico português derrotou Cuca (Palmeiras 1x0 Santos) em 2020 e Renato Portaluppi (Palmeiras 2x1 Flamengo) em 2021.

Artur Jorge pode se tornar o terceiro treinador português a levantar a taça da Libertadores. O argentino Gabriel Milito luta para ser o primeiro argentino a conquistar o torneio no comando de um clube brasileiro.

Outros três já chegaram à final, mas terminaram derrotados: Armando Renganeschi com o Palmeiras em 1961; Alfredo González, também com o Verdão, em 1968; e José Poy no comando do São Paulo em 1974.

Treinadores finalistas de Libertadores com times brasileiros:

*Campeões em negrito

1961 - Palmeiras - Armando Renganeschi (ARG)

1962 - Santos - Lula (BRA)

1963 - Santos - Lula (BRA)

1968 - Palmeiras - Alfredo González (ARG)

1974 - São Paulo - José Poy (ARG)

1976 - Cruzeiro - Zezé Moreira (BRA)

1977 - Cruzeiro - Yustrich (BRA)

1980 - Internacional - Ênio Andrade (BRA)

1981 - Flamengo - Paulo César Carpegiani (BRA)

1983 - Grêmio - Valdir Espinosa (BRA)

1984 - Grêmio - Carlos Froner (BRA)

1992 - São Paulo - Telê Santana (BRA)

1993 - São Paulo - Telê Santana (BRA)

1994 - São Paulo - Telê Santana (BRA)

1995 - Grêmio - Luiz Felipe Scolari (BRA)

1997 - Cruzeiro - Paulo Autuori (BRA)

1998 - Vasco - Antônio Lopes (BRA)

1999 - Palmeiras - Luiz Felipe Scolari (BRA)

2000 - Palmeiras - Luiz Felipe Scolari (BRA)

2002 - São Caetano - Jair Picerni (BRA)

2003 - Santos - Emerson Leão (BRA)

2005 - Athletico-PR - Antônio Lopes (BRA)

2005 - São Paulo - Paulo Autuori (BRA)

2006 - São Paulo - Muricy Ramalho (BRA)

2006 - Internacional - Abel Braga (BRA)

2007 - Grêmio - Mano Menezes (BRA)

2008 - Fluminense - Renato Portaluppi (BRA)

2009 - Cruzeiro - Adilson Batista (BRA)

2010 - Internacional - Celso Roth (BRA)

2011 - Santos - Muricy Ramalho (BRA)

2012 - Corinthians - Tite (BRA)

2013 - Atlético-MG - Cuca (BRA)

2017 - Grêmio - Renato Portaluppi (BRA)

2019 - Flamengo - Jorge Jesus (POR)

2020 - Santos - Cuca (BRA)

2020 - Palmeiras - Abel Ferreira (POR)

2021 - Flamengo - Renato Portaluppi (BRA)

2021 - Palmeiras - Abel Ferreira (POR)

2022 - Athletico-PR - Luiz Felipe Scolari (BRA)

2022 - Flamengo - Dorival Júnior (BRA)

2023 - Fluminense - Fernando Diniz (BRA)

2024 - Atlético-MG - Gabriel Milito (ARG)

2024 - Botafogo - Artur Jorge (POR)