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Caso Olmo, regra 1:1 e acordo com a Nike: Joan Laporta se manifesta e sai em defesa do Barcelona

Joan Laporta defende sua istração durante polêmicas do caso Olmo
Joan Laporta defende sua istração durante polêmicas do caso OlmoFC Barcelona
O presidente do Barcelona, Joan Laporta, cumpriu a promessa de se manifestar sobre o caso de Dani Olmo e Pau Victor e comentou, nesta terça-feira (14), a decisão do Conselho Superior de Esportes de liberar os jogadores com uma medida provisória.

Em uma coletiva de imprensa, Laporta fez uma retrospectiva do Caso Olmo e explicou o posicionamento legal do Barcelona diante do processo de registro dos atletas.

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"Apresentamos a documentação à LaLiga em 27 de dezembro, dentro do prazo. O que aconteceu foi que nos dias 28, 29, 30 e 31 a LaLiga nos pediu para completar a documentação. No dia 31, achamos que tínhamos cumprido, mas a LaLiga nos pediu mais. Fomos à RFEF e eles nos disseram que o 1:1 foi cumprido e que não havia problema em conceder a prorrogação do prazo", explicou Laporta.

Segundo o presidente do Barcelona, o clube considerou que se tratava de uma prorrogação da licença e defendeu o argumento perante a LaLiga e a RFEF, que invocou um artigo (na opinião da istração de Laporta) incorreto.

"Em seguida, recorremos à CSD e acreditamos que, para que eles concedam uma medida cautelar urgente, devem considerar que está sendo causado um dano de difícil reparação. Eles também precisam valorizar a regra do bom direito", defendeu o espanhol.

Laporta também abordou o papel do acordo de patrocínio com a Nike que era esperado para alcançar a regra 1:1 da liga espanhola.

Joan Laporta durante sua apresentação.
Joan Laporta durante sua apresentação.FC Barcelona

"Esperávamos registrar Olmo com o contrato com a Nike. Durante esse período, Christensen infelizmente se machucou. LaLiga o credenciou e nós aproveitamos para registrá-lo. Graças à Nike, temos um contrato muito robusto, uma tesouraria muito robusta. Não assinamos o contrato com a Nike no meio do ano porque poderíamos melhorá-lo, e foi o que fizemos. Estamos falando de 300 milhões de euros", disse.

"Quando Ter Stegen se lesionou, os serviços jurídicos interpretaram que a economia em seu salário nos permitiria contratar Dani Olmo e Pau Víctor. Lutamos por isso, mas nossas reivindicações não foram aceitas. Depois, continuamos com a Nike e a La Liga, o que foi aprovado pela assembleia", completou.

O presidente dos Culés negou que o clube tenha burlado as medidas de fair-play financeiro e afirmou que estavam de volta às regulamentações de compra e venda.

"Nas últimas duas semanas ocorreram dois fatos que confirmam algumas coisas e desmentem outras. A força do Barça foi confirmada e uma falsa história apocalíptica de certos círculos foi desmentida. O FC Barcelona está de volta ao 1:1 do Fair Play Financeiro da LaLiga", declarou.

"Isso significa que podemos contratar normalmente, depois de um longo tempo sob a intervenção da LaLiga, e nos permite contratar jogadores como Dani Olmo e Pau Víctor".

"Para chegar ao 1:1, tivemos que contratos com a Nike, que é o melhor contrato de roupas esportivas da história. Também precisamos de empresas como a Spotify ou outras empresas que queiram se associar ao clube para desmentir aqueles que dizem que o clube é mal istrado", completou Laporta.

Sobre as críticas que o Barcelona e a istração do clube receberam durantes as polêmicas do caso Olmo, o espanhol se defendeu do uso de "mentiras". 

"Estou acostumado a receber críticas, isso faz parte da minha vida. O que não posso aceitar é quando a supervisão de minha posição é acompanhada de mentiras. E também não posso aceitar que se aproveitem das críticas ao presidente para atacar o clube. Essas duas semanas nos fortaleceram. A equipe está fazendo os torcedores sonharem. Os críticos terão que trabalhar duro para nos derrubar", disse.