Na disputa decisiva, Diogo Costa defendeu a cobrança de Álvaro Morata e aproximou Portugal do título. Rúben Neves converteu o último pênalti e sacramentou a vitória.
Veja todos os detalhes de Portugal 2 (5) x (3) 2 Espanha
A Liga das Nações 2024/25 é o terceiro título da história de Portugal. Além da mesma taça em 2018/19, a seleção conquistou a Eurocopa em 2016. Campeã da edição anterior, a Espanha ficou com o vice da Nations pela segunda vez, depois de perder para a França em 2020/21.
Portugal conseguiu o título contra a Espanha mesmo sem vencer a rival desde 2010 com bola rolando. A final reforçou o enorme equilíbrio recente entre os países vizinhos, com seis empates nos últimos sete duelos.
CR7 marca e reencontra taça
"Tenho saudades de levantar um troféu", disse Cristiano Ronaldo na véspera da final. Aos 40 anos e 4 meses, o craque foi em busca do desejo e fez o gol que decretou a prorrogação. Exausto, acabou substituído no fim do tempo normal, mas vibrou e chorou com a conquista da beira do campo.
Cristiano foi o artilheiro isolado da Liga das Nações A, com oito gols em nove jogos. O atacante marcou pela 938ª vez na carreira e diminuiu a contagem até o milésimo. Ele também ampliou a vantagem como maior goleador da história do futebol de seleções, agora com 138 bolas na rede.

Nuno Mendes ofusca Yamal
Todos os olhares estavam voltados para o duelo geracional entre Cristiano Ronaldo e Lamine Yamal, mas o protagonista foi Nuno Mendes. Além de empatar o jogo no primeiro tempo com um belo gol e participar do segundo, o lateral-esquerdo anulou o craque da Espanha e foi a maior ameaça ofensiva de Portugal.
De quebra, Nuno Mendes converteu sua cobrança nos pênaltis com um chute no ângulo. O defensor recebeu o prêmio de melhor jogador das finais da Liga das Nações.

Portugal resiste no tempo normal
A Espanha entrou com o favoritismo e foi superior em campo, mas Portugal teve méritos ao limitar as ações de Lamine Yamal e Nico Williams. Mais vertical no primeiro tempo, La Roja abriu o placar com Zubimendi, aos 21. Logo depois, na única finalização certa dos lusos até o intervalo, Nuno Mendes empatou.
A Espanha, porém, retomou a vantagem aos 45, com grande assistência de Pedri para Oyarzabal. Portugal voltou para o segundo tempo com o meio-campo reforçado, equilibrou as ações e contou com o poder de decisão de sua maior lenda: Cristiano Ronaldo pegou sobra na área e deixou tudo igual, aos 16.

Prorrogação morna
Uma ótima chance perdida por Nélson Semedo no começo indicava uma prorrogação movimentada, mas a final baixou em intensidade após o tempo normal. Embora tenha se mostrado mais inteiro, Portugal criou poucos problemas para o goleiro Unai Simón.
