"É como um clássico nesta competição, porque já nos enfrentamos muitas vezes. Será um jogo divertido e equilibrado, como os anteriores. É muito difícil prever o que vai acontecer, porque vai depender muito da atitude, qualidade, confiança e personalidade", afirmou Ancelotti.
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"A forma não é algo tão indicativo, porque cada um tem a sua própria opinião sobre isso. Continuo acreditando que o City é um dos melhores da Europa, tem o melhor treinador da competição neste momento e este é o jogo mais difícil que poderíamos ter. Se não estivermos a 100%, não ganhamos. Mas nos sentimos competitivos, apesar da 'emergência' que temos", completou.
O técnico italiano ultraará Miguel Muñoz na terça-feira (11), ao atingir 72 jogos no comando do Real Madrid. Anteriormente, depois de vencer a Copa Intercontinental, alcançou 15 títulos e superou o recorde de 14 do espanhol. Apesar disso, está preparado para as críticas.
"Sem dúvida estou. E, sobretudo, pela história que tenho. Quando jogo um empate... há um risco de não correr bem. E esse risco aumenta se estivermos a jogar contra uma das melhores equipes e os melhores treinadores. Mas estamos preparados", explicou.
Guardiola, um pesadelo
Quanto a Guardiola, o técnico do Real Madrid não poupou elogios ao treinador do City. Carletto acredita que, assim como em outros anos, o vencedor da eliminatória será um sério candidato ao título.
"O que posso dizer é que penso que é um treinador que trouxe muito ao futebol: posse de bola, jogo ofensivo, pressão e saída de bola. É um inovador no futebol e tenho muito respeito por ele. É um dos melhores, se não o melhor. Sempre que nos encontramos, é um pesadelo preparar os jogos, porque ele tem sempre ideias que nos fazem pensar", itiu.
"Provavelmente o City é o adversário mais difícil de todos. Contra o treinador mais difícil. A equipa que ar terá boas hipóteses de ir longe na competição. Como tem sido o caso nos últimos anos", lembrou.
Quanto a Vinicius, não se considera ansioso por não ter ganho a Bola de Ouro.
"Não o vejo ansioso, mas bem. Mesmo que não esteja a 100 por cento, não está longe. A segunda parte do dérbi... Ele fez a diferença. Foi um pesadelo no lado esquerdo e criou muitos problemas. Está muito bem, motivado. Está ansioso por jogar", revelou Ancelotti.
Carlo Ancelotti também não culpou a UEFA pelas duas equipes se encontrarem tão cedo na competição.
"É sempre uma dor de cabeça. Mas a realidade é esta: quando o City nos eliminou, foi campeão; e vice-versa. Estou convencido de que quem ar irá longe", disse.
"A surpresa é que vamos disputar um play-off... e se estivermos aqui, a culpa não é da UEFA, é nossa. Mas é surpreendente, porque este jogo podia ter sido uma final, uma semifinal ou quartas de final. Mas, repito: a culpa é só nossa", assumiu.