"Gostaríamos de marcar muitos gols nos primeiros 20 minutos, mas não acho que isso vá acontecer. A abordagem hoje é ler e entender o jogo. Sabemos que amanhã temos que fazer algo especial para vencer jogos na Liga dos Campeões. É simples: se não vencermos, estamos fora, se vencermos, estamos classificados", afirmou em coletiva de imprensa, na terça-feira (28).
Confira a classificação da Liga dos Campeões
"Já estive na Champions muitas vezes como técnico. Mais cedo ou mais tarde, você tem que jogar esse tipo de jogo: se vencer, estará classificado; se perder, estará eliminado. Isso acontece mais na frente, não agora, mas estamos aqui pelos motivos que conhecemos. Não fomos bons o suficiente", declarou.
Guardiola deixou de lado a pressão dos últimos desempenhos ruins do clube e garantiu que os Citizens estão prontos para o desafio, mas pediu o apoio da torcida no momento delicado.
"Se não vencermos, não continuaremos na competição e queremos ar para ter outra chance de jogar mais dois jogos e nos classificarmos para a próxima fase. Não é um problema, é uma oportunidade. É um desafio e vamos enfrentá-lo."
"Precisaremos da torcida porque eles (o Club Brugge) não perdem um jogo há 20 partidas, são consistentes, sólidos, agressivos e não dão chances. Jogamos contra eles anos atrás e eles deram um o à frente em termos de agressividade e jogam muito bem com a bola. Temos que ter um desempenho muito bom para vencer o jogo", avaliou.
Sobre a preparação, o técnico espanhol revelou que esteve de olho no Brugge e espera ter encontrado o ponto fraco do adversário.
"Espero um jogo difícil. Quando uma equipe está invicta há 20 jogos, é porque ela é boa, não há segredo nisso. Vi alguns dos jogos, contra o Aston Villa, a Juventus e o Milan, e eles jogaram bem. Diferentes variações na formação e na marcação, eles deixam tudo desconfortável. É claro que em todas as equipes, incluindo o City, há pontos fracos, e é preciso descobri-los", disse.
Guardiola também opinou sobre o impacto financeiro de não avançar na Liga dos Campeões, mas afirmou não ter conversado com o dono do clube a respeito.
"Não sou ingênuo a ponto de não saber o quanto é importante financeiramente para o clube participar dessa competição. Isso pode afetar o clube, mas é claro que queremos tentar fazer com que isso não aconteça e ar em primeiro lugar por razões esportivas. Nos últimos cinco ou seis anos, o gasto líquido foi incrível. O clube disse: se quisermos gastar, podemos gastar, se não, não gastamos", completou.