Os dois já estão aptos para voltar ao time a partir desta quarta, mas não foram relacionados para a semifinal da Supercopa da Espanha, contra o Athletic Bilbao. Caso o Barcelona chegue à final da competição, Olmo e Víctor poderão entrar em campo.
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A medida, provisória até a decisão final do recurso apresentado pelo clube, suspendeu o Acordo do Comitê de Acompanhamento do Acordo de Coordenação RFEF-LaLiga, do dia 4 de janeiro de 2025, e a anulação das licenças esportivas dos jogadores.
Na argumentação, o Barcelona, Dani Olmo e Pau Víctor defenderam que ao Comitê de Acompanhamento são atribuídas exclusivamente as funções de interpretar a aplicação das cláusulas do Acordo de Coordenação RFEF-LaLiga, fiscalizar o cumprimento do acordo e promover quaisquer outras atividades que visem uma maior eficácia do Acordo.
Ou seja, o clube questiona a competência do Comitê de conceder ou não a autorização prévia ou a licença definitiva para os jogadores profissionais de futebol e considera que o acordo feito em janeiro é nulo.
Danos econômicos e esportivos em caso da não concessão
A CSD avaliou que, de acordo com a Lei do Esporte espanhola, os jogadores têm direito "a uma carreira esportiva de acordo com o seu potencial" e com todas as garantias e segurança.
Neste momento, o Barcelona e o elenco estão focados na Supercopa de Espanha, o primeiro título oficial da temporada, com visibilidade e repercussão mundial, em que apenas participam as equipes que tiveram os melhores resultados nas competições do país da temporada anterior.
A CSD considera que a não adoção da medida cautelar causaria graves prejuízos econômicos e esportivos ao clube e, sobretudo, aos jogadores. Esta situação poderia também prejudicar os interesses da seleção espanhola, bem como o resto das competições nacionais, incluindo LaLiga. Por último, o CSD destaca que a decisão não prejudica as questões de fundo levantadas no recurso.