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Trump recebe astro do MMA Conor McGregor na Casa Branca

McGregor foi recebido por Trump no Salão Oval da Casa Branca
McGregor foi recebido por Trump no Salão Oval da Casa Branca The White House/X/Reprodução
O lutador irlandês de artes marciais mistas (MMA) Conor McGregor, declarado culpado de agressão sexual, se reuniu nesta segunda-feira (17) com Donald Trump por ocasião do Dia de São Patrício.

A conta oficial do presidente americano na rede social X publicou uma fotografia de McGregor e do líder republicano no Salão Oval.

"A Irlanda está a ponto de perder sua identidade irlandesa", declarou McGregor na Casa Branca ao lado da porta-voz de Trump, Karoline Leavitt.

"A extorsão de imigrantes ilegais está causando estragos no país", acrescentou o lutador, vestido com terno verde em referência à festividade de São Patricio.

"Estou aqui para falar desse problema" e para "ouvir" Trump, disse o astro do MMA, um esporte que combina diversas técnicas de artes marciais. 

"Os comentários de Conor McGregor são falsos e não refletem o espírito do Dia de São Patrício nem a opinião do povo irlandês", reagiu no X o primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin.

Durante a campanha eleitoral, Trump apoiou-se em estrelas do MMA, um esporte muito popular entre parte do eleitorado masculino.

Há alguns dias, durante visita a Washington do primeiro-ministro irlandês, o republicano de 78 anos disse que era um irador de McGregor.

Apelidado de "Notorious", McGregor é um dos principais astros mundiais do Ultimate Fighting Championship (UFC), a mais famosa liga de MMA.

O irlandês é conhecido por seu temperamento agressivo e provocador, e também por vociferar contra a imigração. Em novembro de 2024, a Justiça irlandesa o condenou a indenizar uma mulher que o acusou de "estuprá-la e agredi-la brutalmente".

Nos Estados Unidos, outra mulher o acusa de tê-la agredido sexualmente em Miami, em junho de 2023.

No final desse mesmo ano, McGregor mencionou nas redes sociais a possibilidade de se candidatar à presidência da Irlanda. À época, recebeu apoio do chefe de Tesla e X, Elon Musk, que agora é um dos assessores mais poderosos de Trump.