"Filipe Luís é um irmão que tenho no futebol. Foi um dos melhores que me recebeu (no Flamengo). Ele sempre me irou muito. Foi um cara que sempre respeitei. Mas sei separar as coisas. Lado treinador e lado como pessoa", contou Fabrício Bruno aos jornalistas.
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"Ele falou que tinha coisas que não se encaixam no perfil, o que poderia melhorar. E tudo bem. Escolha do treinador. Nunca fui o cara de contaminar o grupo. Sempre fui um cara sincero e honesto. Melhor ser sincero e não dar letrinha", acrescentou o novo camisa 15 do Cruzeiro.
Fabrício Bruno citou ainda a saída de Gabigol do Flamengo e ressaltou que jamais se desentendeu com Filipe Luís.
"Gabi disse que estava torcendo para acabar o contrato no Flamengo para ser amigo do Filipe de novo. Eu também (...) É um cara que tenho enorme respeito. Muita coisa é falada, é mentira. Eu nunca briguei com ele, nunca tive problema com nenhum treinador. Eu precisava sair, respirar novos ares. Ele disse que entendia, sem problemas", destacou Fabrício Bruno.
Pesaram para sua escolha o lado profissional e também a chance de voltar ao clube que o revelou para o futebol.
"Eu que pedi para ser negociado. Não é qualquer clube que está interessado por mim. É o clube que me projetou. Tinha sentimento de dívida. De gratidão", concluiu o jogador.
O Cruzeiro pagou ao Flamengo 7 milhões de euros, cerca de R$ 44 milhões na cotação atual, pela contratação de Fabrício Bruno. O jogador, de 28 anos, assinou com o clube mineiro por quatro temporadas.