Uma importante oportunidade de confirmar um resultado expressivo aparece nos Jogos Olímpicos de Paris, com as ondas do Taiti sendo o local escolhido pela organização.
Além de Tatiana Weston-Webb, que já disputa a elite feminina, Tainá Hinkel, que busca alcançar o mesmo patamar no Challenger, estará na Olimpíada em busca de fazer história para o Brasil.
Apesar de ter apenas 21 anos, ela sabe que o Taiti reserva um lugar diferente e desafiador. "Prefiro não pensar em medalha para não criar expectativas. Treinei muito e sei que a onda de lá é muito diferente de qualquer outra. Conquistar o pódio pode transformar a carreira de um atleta em qualquer modalidade", conta a catarinense.
Tainá vai para a disputa inédita na Olimpíada, deixando o espírito leve para as ondas trazerem o que for de melhor. Em Tóquio, ela era candidata a representar o Brasil, mas o sonho ficou, momentaneamente, pelo caminho.

"Estar nos jogos era algo que eu nunca tinha imaginado. Acabou acontecendo de uma forma natural. Fui campeã brasileira em 2023, isso me deu vaga para a seletiva em Porto Rico. Por lá, fui ando as baterias e, quando vi, a vaga era minha", lembra, satisfeita.
Tainá é treinada desde sempre pelo pai, Carlos Kxot, o Caxote, ex-surfista profissional que compartilha com ela experiências dentro e fora da água. A parceria parece estar no caminho certo. "Tenho dois objetivos: fazer bonito na Olimpíada e chegar à elite. Meu pai estará compartilhando tudo que acontecer comigo, sei que ele estará ao meu lado", agradece Tainá, natural de Guarda do Embaú, em Palhoça (SC).