Em partida equilibrada, Ruud teve de superar a torcida argentina na Caixa Mágica e um desconforto na costela antes de ganhar o jogo em 1h54min.
Confira os detalhes da semifinal do Aberto de Madri
Na final deste domingo, o norueguês enfrenta o vencedor do duelo entre Jack Draper e Lorenzo Musetti, que jogam ainda nesta sexta – siga em tempo real.
Festival de breaks salvos
Casper Ruud salvou incríveis 15 dos 18 break-points que cedeu a Cerúndolo. No quinto game do 2º set, que durou 13 minutos, o noruguês se esquivou de 7 break-points antes de confirmar seu serviço.
O argentino fez bom jogo, teve a primeira quebra do duelo, mas não conseguiu ser letal nos pontos decisivos e voltou a ter problemas no saque.

Dor na costela e volta ao top 10
O ex-número 2 do mundo entrou em quadra com uma dor aguda no peito que se extendia até suas costas. O problema na costela o fez pedir atendimento médico no início da 2ª parcial.
"Eu não tinha certeza de que conseguiria terminar a partida", disse o norueguês após o confronto. "Senti algo em minha costela durante o aquecimento, e senti isso em quase todas as jogadas, especialmente no saque", explicou ele, contando que teve de tomar analgésicos para se manter no jogo.
Durante o jogo, Ruud também reclamou da torcida argentina, que estava fazendo barulho para atrapalhar seu segundo saque.
O norueguês de 26 anos chega à sua 25ª final da ATP, sendo a terceira final de Masters 1000 e a primeira desde Monte Carlo 2024.
Casper Ruud já tem garantida a volta ao top 10 do ranking na próxima semana. Francisco Cerúndulo, por outro lado, entrará no top 20.